Volcán e Cerro Punta – un ejemplo de pareja
Señora Délia sempre ativa , não sossegou enquanto não nos levou a conhecer, segundo ela, a parte mais bonita do Panamá: o Volcán Barú e Cerro Punta. Como ela tinha conhecidos por lá, fomos no fim da tarde de ônibus até a cidade de Volcán que fica aproximadamente 2 horas de David. Ficamos na humilde casa da Dona Julia e do Seu Modesto, um casal muito simpático de 56 anos de casados.
Conhecidos de Señora Délia já alguns anos quando ela ainda trabalhava como enfermeira e ajudava eles a conseguir consultas médicas. Daí surgiu essa amizade de mais de 20 anos. Fomos recebidos com uma” pesada de maiz con queso criollo” , ou seja, mingau de milho com queijo branco por cima. Depois de bastante conversa resolvemos descansar para encarar o outro dia que seria de alguns passeios.
Tínhamos um quarto só para gente bem aconchegante, com várias cobertas (já que estávamos a alguns metros acima do mar a temperatura já beirava os 10 graus). Só tinha um detalhe: um facão bem grande pendurado no canto da porta, um pouco assustador!
Bem cedinho um café-da-manhã já nos esperava na mesa: hojaldre (pão frito), tortilla de milho, bolo de mandioca frita recheado e um ovo frito acompanhado com um café com rapadura. Tudo feito por eles, muitas coisa são da própria casa onde estávamos (que mais parece uma fazenda no meio da cidade com galinhas, porco, gansos, árvores frutíferas, legumes e flores.) O milho, feijão e outros cereais eles mesmos fazem o plantio, a colheita e o preparo dos alimentos mas fica localizado num sítio um pouco mais afastado. Foram agricultores toda vida, e agora aposentados seguem com sua jornada de trabalho na terra, só que agora com menos intensidade já que doña Júlia está com 70 anos e seu Modesto com 76.
Depois de um bom papo no quintal com vista para o Vulcão Baru de 3.475 metros (ponto mais alto do Panamá), saímos rumo a Cerro Punta onde fica boa parte da agricultura do país assim como também muita pecuária. Desde acima do vulcão é o único lugar que se pode ver tanto o oceano Pacífico como o Atlântico (Mar do Caribe) em dias de verão.
Muitas montanhas e plantações no caminho até Guadalupe (parte de Cerro Punta) onde já sentimos a diferença do clima, alguns graus menos e o jeito foi tirar a jaqueta da mochila.Doña Délia guiava um mini tour para nós por essa área de muitas flores , cebolas, repolhos e batatas tudo beirando o rio Chiriqui Viejo . Assim chegamos até a Finca Drácula, um orquidário enorme que daria para ficar toda tarde observando esses vários tipos de orquídeas. O nome da Finca é por ter uma espécie de orquídea de cor escura com “dentes” ao centro.
Alguns doces de figos e goiabas e um doce de rapadura (bienmesabe chiricano) na mão, já era hora de voltar para casa dos nossos anfitriões. E novamente estavam nos esperando com a mesa cheia: arroz, abas com coentro, frango e salada de repolho com tomate.
E ainda antes de voltar a David, fomos a um lugar bem interessante chamado Sítio Barrilesque fica uns 5km de onde estávamos. Um lugar nas terras altas de Volcán que nos últimos anos foram descobertas peças arqueológicas de antigas civilizações desta zona ao lado do vulcão.
Na verdade, este lugar é um jardim temático onde se encontram petroglifos (desenhos em pedras feitos por antigos moradores da região) e também cerâmicas e objetos utilizados nesta época. Um museu em ar livre em terrenos de propriedade da família Landau-Haux nos quais administram este acervo nessas terras.
Uma pedra bem interessante que nos chamou a atenção foi a que tem os desenhos escondidos, pois olhando parece uma pedra qualquer, mas quando molhada, todos seus desenhos escondidos aparecem!
Fora a enorme quantidade de flores exóticas, bambus e várias bananas rosas!!
Para finalizar recebemos um mimo de queijo coalho e marmelada caseira antes de seguirmos para estrada esperar o ônibus de volta. E para nossa surpresa o genro da Dona Délia aparece na estrada e estava justo indo a David, ou seja, carona em boa hora! Fizemos um tour gastronômico pelo caminho, desde “ duro de fresa” ( suco de morango congelado com pedaços grandes da fruta e um pouco de leite condesado.) até “chicharón ahumado” (carne de porco defumada) com tortillas ( bolo assado de milho).
agosto 27, 2014 at 12:52 am
Queridísimos Mariana y Quique.. estamos siguiendo sus relatos y fotos. Nos permiten “viajar” y “conocer” Panamá, sus paisajes, flores, frutos, comidas… Y principalmente sentir que están bien, disfrutando de esa aventura a “20 km /h”. Un abrazo gde desde Uruguay y mucha energía para continuar …!!! Pa y ma
agosto 27, 2014 at 2:03 am
Gracias, nos alegra saber que se interesan y “viajan” con estos relatos
bsos !!