El comienzo
Bom, pra mim (Mariana) a viagem começou um mês antes que Quique, como tenho uma amigo que mora no Panamá resolvi vir antes pra ir adiantando algumas coisas da viagem . Mas não foi tao simples a minha preparação para chegar ate o Panamá.
Já com minhas coisas para viagem quase prontas e com ajuda de meus cunhados para fixar bem a caixa com a bicicleta, logo começaria outro dilema: como levar a caixa da bici até o aeroporto! Por sorte dessa vez eu tinha tempo, ligamos para táxi explicando que precisávamos de um carro grande e ao ver o carro que chegou vimos que a atendente do táxi não tinha entendido o que era um carro grande.
Depois de uns 20 minutos tentando achar outras soluções, apareceu um taxista disposto a encarar minha caixa de quase 1,70 cm de largura no seu táxi ate a rodoviária,
Ufa, chegando ao aeroporto começa a outra novela: tem que pagar para levar a bici e não vou poder embarcar porque não tenho passagem de volta!
Começou me dar um calorão…ok, 100 dólares para despachar a bici já que tinha lido no site que não precisava pagar , mas tinha o detalhe do tamanho 1,66 total dimensional!!e não de largura. Mas o de não embarcar por não ter o ticket de volta…como ia ter uma passagem de volta se a ideia é voltar de bicicleta e sabe se lá quando?! Depois de um tempo, de algumas ligações aos encarregados disseram que neste caso por estar em bicicleta não teria problema. Ufa 2!
Chego na Ciudad de Panamá vinda de Montevideo com 10 graus, e desembarco com 32 graus e sensação térmica de 40, com uma umidade tremenda. Na imigração, sempre rola uma tensão, e desta vez não foi diferente ainda mais com a simpatia das meninas panameñas da Imigracion e eu desconfiada por não ter a passagem de volta. Depois de todas as digitais verificadas e o passaporte carimbado por tres meses no pais, vou atrás das minhas bagagens.
A missão agora era montar a bicicleta….banco, pedal, roda da frente e guidão, depois de uns bons minutos já estava pronta para ir ate o centro.
E nisso me chama um policial turístico disposto a ajudar, dando dicas de caminho, mapas, telefone da policia e inclusivo se ofereceu para me escoltar (haha..me achei a importante), mas vimos que não teria necessidade e fui encarar a capital!
Não era tao simples como eu pensava, um transito caótico, muitas obras no caminho e o pior, sem nenhuma sinalização! Fui por instinto e depois de quase 2 horas e uns 30 km pedalando, finalmente chego ao hostel.
Só queria tomar um banho, esse era o meu desejo maior, e ainda consegui vi o final do jogo do Uruguai com a Itália, e a dentada do Suárez.
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